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Sem condições de ir a Europa? Temos uma dica incrível pela América do Sul...

Você conferiu no calendário um feriado que é quase uma mini-férias. Bateu aquela vontade de viajar, mas o euro anda nas alturas...que tal conhecer um lugar incrível bem mais perto e bem mais em conta?

Uruguai, aí vamos nós!

A primeira viagem que fizemos assim que começamos a namorar foi para o Uruguai. Passamos 4 dias em Montevidéo, e nos surpreendemos com a cidade.

A orla, chamada de Ramblas, é uma mistura de Ipanema com mureta da Urca...os uruguaios adoram se reunir ali para acompanhar o pôr-do-sol romântico e inspirador. Ah, sempre com seu chimarrão na mão. Aliás, a cuia (aquela caneca onde se toma o chá) é acessório obrigatório para todas as gerações. Nos postos de gasolina tem até torneiras de água quente para enchê-las.

Fizemos um roteiro bem dinâmico. Como o tempo de viagem é curto (pouco mais de duas horas de avião), não chegamos tão cansados. No primeiro dia deu pra conhecer a Plaza Independencia, a Ciudad Vieja (Cidade Velha) e o lindo Teatro Solis.

Como carnívora convicta, estava doida pra provar a famosa carne uruguaia. Saboreamos uma deliciosa no Mercado del Puerto. Hummmmm!

Quando pegamos o táxi pela primeira vez estranhamos o design interior do veículo - havia um vidro bem grosso que separava o motorista dos passageiros. Para pagar, tínhamos que passar o dinheiro por um buraquinho bem pequeno. Achamos curioso, mas pensamos que apenas aquele taxista tinha o carro daquele jeito. Engano. Todos os táxis de Montevidéo são assim. Perguntamos o porquê, e o motorista disse que é por segurança, já que o crime mais praticado por lá é o assalto seguido de assassinato de taxistas! Isso mesmo! Ah, e o vidro é blindado...

Logo pudemos comprovar que não era lenda nem exagero. No segundo dia havíamos agendado uma visita a uma vinícola um pouco mais distante da capital. O único meio de transporte para chegarmos até lá era o táxi. Saímos do hotel, ficamos esperando algum passar. Nada. Andamos um quarteirão. Nada. Depois de andar até o outro bairro, decidimos perguntar para o jornaleiro o que estava acontecendo com os táxis da cidade. Ele respondeu que durante a madrugada um taxista tinha sido morto num assalto, e que todos estavam em greve. Jesus!

Bola pra frente!

Abortamos a vinícola. Fomos para um lugar bem mais divertido (pelo menos pra mim, hehe) - o estádio Centenário, onde o Peñarol enfrentaria o Rentistas. Entramos no clima - compramos boné e até bandeira. O Alexandre adorou as cores do time - amarelo e preto, as mesmas de sua escola de samba do coração, a São Clemente. Aliás, reza a lenda que o fundador da escola de Botafogo, Ivo Rocha Gomes, adotou as cores depois de assistir a um jogo do Fluminense contra o Peñarol, pela Copa Rio, nas Laranjeiras. O tricolor foi campeão, mas o que chamou a atenção de Ivo foi a combinação do amarelo e preto do time uruguaio.

Pois bem, estava eu toda animada para torcer pelo Peñarol quando avistei alguém que me fez mudar de ideia...o goleiro do time era o Castillo! Aquele baixinho frangueiro que jogou no Botafogo! Não dava pra torcer por ele...assisti ao jogo quietinha, já prevendo o que aconteceria. Como de costume, Castillo levou dois frangos e o Peñarol perdeu. Eu já sabia...

No dia seguinte fomos visitar o Museu do Futebol. Claro que a seleção de 50, responsável pelo traumático Maracanazzo, é protagonista. O atacante Loco Abreu, ídolo da torcida do Botafogo, também tem um espaço generoso no Museu, com chuteiras e camisas usadas por ele. É um passeio bem interessante, mesmo para quem não curte muito futebol.

Era uma casa muito engraçada...

Ir Ir ao Uruguai sem conhecer Punta del Este é um desperdício. A cidade fica bem pertinho de Montevidéo, e todos os hotéis oferecem pequenos tours para lá. A van pega os hóspedes e os leva também para conhecer a fantástica Casa Pueblo, que fica no caminho. Com uma arquitetura inexplicável, ela é, sem dúvida, um dos pontos turísticos mais interessantes do país. Dizem que Vinícius de Moraes compôs a música "A casa" depois de visitá-la. Dentro da "casa muito engraçada" há várias obras do artista uruguaio Carlos Paéz Vilaró, proprietário e criador do lugar, falecido em 2014.

Contando nos dedos as atrações...

Seguindo viagem, chegamos a Punta del Este, um balneário bem bonito, onde uma escultura de dedos, em plena areia da praia, é ponto obrigatório para fotos. Ela foi construída em 1982, pelo artista plástico chileno Mario Irrazábal, vencedor do Primeiro Encontro Internacional de Escultura Moderna ao Ar Livre, e virou símbolo da cidade.

O hotel cassino Conrad é o grande chamariz do lugar. Ele é realmente suntuoso. Fora isso, não tem muito o que ver na cidade. Existe também uma ruazinha de comércio, com lojas caras, e alguns restaurantes bem turísticos. Nada que me valha uma segunda visita...

De volta a Montevidéo, hora de aproveitar a "night" uruguaia, que é repleta de boates e bons restaurantes. Não sem antes escrever nosso nome no cadeado da Fuente de los Candados. Que romântico!

E então, curtiu as dicas? Deixe sua opinião no nosso blog!

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