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Ole! Madrid!

Artistas, tapas e Flamenco

Madrid, estoy aqui! Assim que deixamos as malas no Hotel Liabeny, muito bem localizado e com ótimo custo-benefício, fomos para o lugar do "teretetê" - a Puerta del Sol. A primeira foto não poderia ser outra - com o urso e a morangueira. A estátua, do escultor Antonio Navarro Santafé, foi inaugurada em 1967, e representa os primórdios do lugar, que era um bosque habitado por ursos.

Mas o urso está longe de ser o personagem mais interessante da praça. Dezenas de artistas desfilam sua criatividade (e bizarrice) pelo calçadão madrilenho. Tem motoqueiro malabarista, guerrilheiro na lama e até homem invisível. Cada clique vale uma moeda e boas risadas.

A Plaza Mayor foi a próxima parada. Mais artistas bizarros, carrossel e...o primeiro espanhol antipático (um garçom).

Já no primeiro dia descobri o que seria minha perdição durante toda a viagem - o churro. Não é aquele churro que a gente come no Brasil, da carrocinha... é um SENHOR churro, enorme, mergulhado na nutela (só de lembrar estou aguando neste momento...). Comer um churro com café no fim da tarde é o que há de mais maravilhoso (e calórico). Mas quem se importa?

À noite tive o primeiro contato com o que se transformaria na minha paixão - o Flamenco. Procuramos um local não turístico, frequentado pelos locais, pra ver aquele Flamenco raiz - Café Chinitas, Fiquei impressionada com o facilidade com que homens e mulheres nem tão novos assim sapateavam e dançavam. Foi ali que uma luzinha se acendeu na minha mente...Hoje danço Flamenco no Rio.

Museus e palácios

Antes de começar a falar dos museus, aí vai uma dica - não deixe de comprar logo um "Madrid card". Foi a melhor aquisição da viagem. Graças a ele não pagamos ingresso e poupamos as enooooormes filas.

Outra dica é contratar um guia. Fizemos isso no Museu do Prado. Já que tínhamos economizado no ingresso, pagamos sem pena 20 euros à Íris, uma senhora espanhola que não tomava banho desde o início do inverno, mas entendia muito de artes plásticas. Íris nos levou às principais salas e explicou os detalhes sobre os quadros mais importantes de Vellasquez, Goya, Runs e El Greco. Um banho de cultura!

Se você está viajando a dois, como nós, não deixe de visitar o Palácio de Cristal, no Parque del Retiro. Mas o lugar não é frequentado pela realeza, e sim por camelôs africanos, que vendem bolsas de grife falsificadas e também ficam ligados no "rapa" da polícia, tipo na Uruguaiana.

Agora, legal mesmo é o Palácio Real. Tem nada menos que 3 mil quartos! Cômodos hiperluxuosos, pinturas impressionantes.

Futebol e culinária

Meu marido já sabe - onde quer que a gente esteja, a parada no estádio da cidade é obrigatória. Com ou sem jogo. No caso do Santiago Bernabéu, foi apenas um tour.

É uma construção que chama a atenção. Fica no meio da cidade! É alto, como um prédio, gramado não tão grande, arquibancadas MUITO próximas ao campo de jogo, vestiário maravilhoso, banco de reservas também. Como todo estádio europeu, o tour termina numa loja incrível, capaz de fazer qualquer um virar torcedor do Real. Pena que não deu para almoçar no restaurante com vista para o gramado, porque estava fechado.

Eu e Alexandre gostamos de explorar a cidade andando a pé, e foi assim que descobrimos um restaurante maravilhoso, bem escondidinho - La Cocina de Neptuno. Lá saboreamos os tradicionais "tapas", aquelas comidinhas maravilhosas que, mesmo servidas em pequena quantidade, matam a nossa fome.

À noite fomos conhecer o restaurante mais antigo DO MUNDO, segundo o Guinness. O El Botín foi fundado em 1725, mantém a mesma estrutura, e o melhor - a mesma qualidade.

O prato obrigatório é o cochinillo assado, um leitão de comer rezando. Ah, lembra do Madrid card? Pois é, por causa dele ganhamos uma garrafa de vinho. O jantar é bem animado, com artistas cantando pelo salão. Quando descobriram que éramos brasileiros, mandaram um "Garota de Ipanema". Bem simpáticos...

No dia seguinte, fomos ao Mercado San Miguel, paraíso para pessoas como o Alexandre, que gostam de experimentar de tudo. Disneylândia da gastronomia. Ele provou cada item, inclusive os mais bizarros, e pagou caro no restante da viagem...kkkk

Furadas...

Se você já foi a algum Museu de Cêra, não vá ao de Madrid. É decepcionante. Chega a ser infantil. Tem um trem-fantasma ridículo, tipo o do Tivoli Park da Lagoa nos anos 80, e um simulador parecido com os de casas de festa de criança. Bem desnecessário...

Entrar no Templo de Debod, presente dos egípcios aos espanhois dado há mais de dois mil anos, também é dispensável. Por fora é bem mais legal.

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