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Barcelona, estoy aquí!

Ramblas e noitadas

De Madrid a Barcelona fomos de avião, no melhor estilo teco-teco. Perdi alguns euros no aeroporto, pois, ao comprar a passagem, esqueci de indicar que estava com malas (faça sempre isso antes, na hora da compra!). Pagando no check-in é muito mais caro.

Barcelona é beeeeem diferente de Madrid. Achei a cidade mais alegre, mais Rio de Janeiro...rs. Nosso hotel ficava bem pertinho das Ramblas, que é o melhor lugar.

Uma rua bem comprida, movimentadíssima, cheia de lojas, barraquinhas, restaurantes...caminhando por ela dá pra ir até o Porto, que é o que há de mais moderno em Barcelona.

Tem um shopping bem chique e vários restaurantes maravilhosos à beira-mar.

Ali pertinho fica o Porto Olímpico, que bomba à noite. São várias boates, para todos os gostos. Quando jogava no Barcelona, Neymar costumava frequentar muito algumas delas.

Escolhemos uma e entramos. Catwalk. Estava rolando um hip hop. Os homens espanhois dançam, digamos, bem animadamente, cheios dos passinhos. Foi divertido.

Se você está pensando em passar o réveillon em Barcelona, não deixe de ler!

A grande festa de virada de ano acontece na Plaza de España, um lugar de fácil acesso pelo metrô. Chegamos lá meio cedo, tipo umas oito da noite, e com bastante fome. Há vários restaurantes pelas redondezas, mas qual não foi nossa surpresa ao descobrir que não conseguiríamos comer em nenhum deles...

Isso mesmo! Os espanhóis costumam celebrar a chegada do novo ano jantando, e fazem a reserva meses antes. Andamos por mais de uma hora, e a fome só aumentava. De repente, avistei um letreiro - pinchaços. Pincho é tipo tapa (aquela comidinha típica da Espanha), aí pensei..."pinchaços" devem ser tapas bem servidos. Corremos até lá e quando chegamos perto descobrimos que se tratava de uma oficina...pinchaço deve ser algo ligado a pneus em espanhol...

A saga em busca de comida continuava. E a meia-noite ia se aproximando. Numa rua escura e deserta encontramos um boteco, daqueles bem caídos. Àquela altura, era como água no deserto. Compramos um Doritos, pão, presunto, cerveja, e fizemos nossa última ceia no banco da praça. Rimos muito da situação.

Então, fica a dica...se não quer passar fome no último dia do ano, faça uma reserva.

Ah, e não espere ver aquele monte de gente de branco, como acontece no Brasil. Como lá está no auge do inverno, a grande maioria das pessoas veste preto mesmo. E eles não costumam levar pra rua champagne, uva, romã, essas coisas que estamos acostumados a comer e beber na virada do ano. Até porque beber na rua é proibido. Nós, como bons brasileiros, levamos uma tacinha de espumante malocada no casaco. Afinal, não brindar a chegada de um novo ano não deve trazer sorte.

Depois da festa popular, que termina antes de meia-noite e meia, todos pegam o metrô. Alguns vão para casa, outros para o Porto Olímpico. Foi o nosso caso...começamos o novo ano na festa mais barata e animada - a dos imigrantes. Feliz año nuevo!

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